segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Misão: A Mini Hortas tem como Misão a satisfação de seus clientes atendendo suas necessidades e espectativas.
Procurando sempre aumentar sua atuação no mercado,atraves da melhoria continua de seus processos e produtos










#Valdecy

MANUAL DE HORTAS VERTICAIS
Passo a passo sobre como plantar temperos, ervas e verduras em pouco espaço
Comunidade Dois Palitos, Embu das Artes
Julho de 2012
Equipe: Fernanda (Brasil), Lucas (Brasil), Ketty (Zambia), Mauricio (México), Mesfin (Etiópia), Amy
(EUA), Nara (Brasil) e amigos e moradores de Dois PalitosDE ONDE SURGIU A IDEIA DE FAZER HORTAS VERTICAIS EM DOIS PALITOS?
Em Julho de 2012, a Comunidade de Dois Palitos recebeu a visita de um grupo de pessoas por meio
do IDDS (a sigla é em inglês e significa Encontro Internacional de Design para o Desenvolvimento
Social). O grupo reúne participantes de diversos lugares do mundo e tem como objetivo desenvolver
produtos ou serviços que melhorem a vida de pessoas de comunidades como Dois Palitos. A criação conta
com a participação dos moradores locais ao longo de todo o processo.
Durante as conversas com os moradores locais, identificamos que:
 Grande parte gosta e usa ervas, temperos e vegetais em sua alimentação diária;
 Os gastos com estes alimentos representam uma parte significativa do orçamento familiar;
 Há grande interesse em hortas e agricultura em geral;
 Poucos são os espaços locais para o cultivo de hortas.
Com base no pontos acima, o grupo percebeu uma grande oportunidade de criar um produto de fomento à
agricultura urbana, que possibilite aos moradores plantarem seus alimentos em um espaço restrito e que
tanto a composição quanto a manutenção do sistema simples.
Muitas são as vantagens de plantar local, dentre elas podemos citar:
 Diminuir o custo com alimentos consumidos;
 Melhorar a qualidade dos alimentos e nutrição das famílias;
 Maior diversidade dos alimentos e, consequentemente, das refeições;
 Alternativa de entretenimento tanto para adultos quanto crianças;
 Deixar o ambiente mais alegre e bonito.AFINAL, O QUE SÃO HORTAS VERTICAIS?
Hortas verticais apresentam como principal característica o fato de poderem ser penduradas ou fixadas em
estruturas verticais, por exemplo na parede das casas, com o objetivo de otimizar o espaço de plantação.
Em sua maioria, são estruturas leves, fáceis de serem construidas e possibilitam o plantio de temperos,
ervas e hortaliças, usados diariamente na culinária tradicional brasileira (ex: coentro, salsinha, cebolinha,
alface, etc).
As hortas verticais são ideais em locais nos quais o espaço é limitado e o consumo de temperos, ervas e
hortaliças é elevado. Neste caso, a tecnologia de Horta Vertical se encaixa perfeitamente na realidade de
grande parte das comunidades altamente povoadas, como é o caso da comunidade de Dois Palitos.
O grupo do IDDS, com o apoio dos moradores de Dois Palitos, criou dois tipos de hortas verticais, a
Horta Serpente e a Horta Cisne. Além das vantagens das hortas verticais acima mencionadas,
trabalhamos para inovar na criação deste produto e deixá-lo ainda mais fácil e flexível para que atendesse
a demanda dos moradores de Dois Palitos. O resultado é que estas duas hortas criadas também são:
 Fáceis de transportar, caso precisem mudá-la de lugar;
 Podem comportar um menor ou maior numero de vasos, dependendo da opção de quem vai plantar;
 Possuem um sistema de irrigação próprio que faz com que as pessoas não precisem regar a horta
diariamente, ajudando a otimizar o tempo;
 Apresentam, em sua composição, a utilização apenas de materiais recicláveis ou mesmo de fácil
acesso à comunidade.

Figura 1. Horta Serpente e Horta CisneCOMO FAZER A HORTA SERPENTE?
Materiais* Onde Encontrar Preço
8 Garrafas PET (refrigerante) Reutilizar garrafas usadas
Corda ( 5 metros) Loja de Construção R$1
Mangueira pequena(2,5 metros) Loja de Construção R$3
Pedaço de arame Loja de Construção R$0,20
Pedrinhas Pode ser qualquer tipo de
pedrinha
Terra A terra escura perto da floresta
é a mais rica em material
orgânico. Somente argila e areia
não tem os nutrientes
necessários para alimentar a
planta. Também é possível
comprar terra em casas de ração
ou jardinagem.
Se for comprar em loja, o preço
de 5 kg varia de R$2 a R$3.
Sementes (ou) Casa de Ração R$1 o pacote de sementes
Mudas Loja de Jardinagem ou Feira do
Embu
R$0,12 a R$1 cada muda
Total de 4 a 10 reais
* materiais para fazer uma Horta Serpente com 3 vasos para plantas, mas é possível fazer com mais ou
menos vasos dependendo da sua preferência.
Outras ferramentas necessárias: Tesoura ou Estilete, Agulha e Espeto de Churrasco.


Figura 2. Passo 1 da Horta SerpentePasso 1: Fazendo os vasos
Escolha 2 garrafas plásticas do mesmo tamanho. Corte o
fundo de uma delas com a tesoura ou estilete. Na outra, faça
um furo no fundo por onde passará a mangueira. Para furar a
garrafa, pode-se utilizar de um espeto de churrasco. Ao final,
junte as duas garrafas conforme a figura 2.
Corte com a tesoura ou estilete a abertura onde as plantas
ficarão (um retângulo de mais ou menos 8 a 18 cm). Ainda
com a tesoura, faça 4 furinhos na parte de baixo do vaso,
perfurando o plastico das duas garrafas, para a água das
plantas poder escorrer.
Faça o mesmo com mais 2 pares de garrafas (4 garrafas), no total serão 3 vasos.
Passo 2: Fazendo o recipiente de água
Faça o mesmo procedimento do Passo 1 (cortar o fundo de uma garrafa e juntá-las, não é necessário furar
a outra garrafa). Atenção: Não é necessário fazer os 4 furinhos no recipiente de água. Neste recipiente, a
abertura deve ser menor e deve conter uma tampa, de modo que seja possível encher com água e deixar o
recipiente fechado para evitar mosquitos.
Passo 3: Colocando os vasos e o recipiente de
água na posição vertical
Pegue a corda e amarre as duas pontas no lugar
aonde for deixar sua horta.
Comece colocando o último vaso na parte de
baixo da corda. Para isso, faça um nó perto da
boca da garrafa conforme a figura ao lado. Faça o
mesmo com o outro lado, e novamente com mais
dois vasos acima. Por último, coloque o recipiente
de água também com os mesmos nós, mas com
uma inclinação (45°).
 Figura 3. Nó para amarrar as garrafas-vaso
Passo 4: Colocando a mangueira na horta
Pegue a tampa da garrafa do recipiente de água, e faça um buraco com uma ferramenta pontiaguda
(espeto de churrasco, por exemplo) e, com o auxílio de uma tesoura, aumente o tamanho do buraco até
que seja possível passar a mangueira por dentro da mesma, porém, a mangueira deve ficar bem apertada,
impossibilitando a saída de água pelo orifício durante a utilização do sistema. Coloque esta tampa no
recipiente de água e vá passando pelas garrafas-vaso de cima para baixo, como na imagem abaixo.
Com a mangueira em todos os recipiente, faça três furos bem pequenos com agulha em cada parte da
mangueira, que se encontre dentro da garrafa, (no total serão 9 furos). Ainda não feche o final da
mangueira!
Atenção: Não faça nenhum furo na mangueira que se encontra fora das garrafas, esses furos
possibilitaram que a água, por gotejamento, irrigue o sistema.
DICA: Caso queira deixar a horta ainda mais bonita, esse é um bom momento para pintar as garrafas
da maneira que preferir. Assim que estiverem secas, continue os passos.
DICA: Garrafas PET
As melhores garrafas são as que não
estreitam no meio, por exemplo, as
garrafas tipo Dolly. Isso facilita na
hora de encaixar as garrafas. Escolha
garrafas do mesmo tipo para fazer os
vasos para elas se encaixarem
perfeitamente. Figura 4. Passos 3 e 4 da Horta Serpente
Passo 5: Preparando a terra e plantando
Coloque uma camada de pedrinhas que ajudará o excesso de água a escorrer pelos buracos feitos no fundo
do vaso. Depois coloque uma camada de terra de 3 dedos acima das pedrinhas. Se for plantar as sementes,
coloque-as um dedo abaixo da terra. Se for plantar as mudas, abra buraquinhos na terra e coloque 1 ou 2
mudas por vaso para dar espaço para elas crescerem.
Passo 6: Colocando o sistema de irrigação em ação
Peça ajuda para uma pessoa tampar a abertura de baixo da mangueira, enquanto outra enche o recipiente
de água. Assim que a água percorrer o caminho até o fim da mangueira, feche o final dobrando a
mangueira e colocando um arame bem forte.
DICA DO QUE PLANTAR: temperos, ervas e hortaliças como coentro, salsinha, cebolinha, pimenta,
hortelã, alface, tomilho, acelga, erva-doce, etc.COMO FAZER A HORTA CISNE?
Materiais* Onde Encontrar Preço
5 Garrafas PET (refrigerante) Reutilizar garrafas usadas
Tábua de madeira (1 metro) Reutilizar madeira de construção
Mangueira pequena (1,5 metro) Loja de Construção R$1,80
8 pregos Loja de Construção R$2
Arame (1,5 metros) Loja de Construção R$1 a R$2
Pedrinhas Pode ser qualquer tipo de
pedrinha
Terra A terra escura perto da floresta é
a mais rica em material orgânico.
Somente argila e areia não tem
os nutrientes necessários para
alimentar a planta. Também é
possível comprar terra em casas
de ração ou jardinagem.
Se for comprar em loja, o
preço de 5 kg varia de R$2 a
R$3.
Sementes ou Casa de Ração R$1 o pacote de sementes
Mudas Loja de Jardinagem ou Feira do
Embu
R$0,12 a R$1 cada muda
Total R$5 a R$10
* materiais para fazer uma Horta Cisne com 4 vasos para plantas, mas é possível fazer com mais ou
menos vasos dependendo da sua preferência.
Outras ferramentas necessárias: tesoura ou estilete, martelo, agulha e espeto de churrasco.

Passo 1: Fazendo a tábua de vasos
Corte com a tesoura ou estilete a parte de cima de 4 garrafas. Faça 4 furinhos
na parte de baixo de cada garrafa para a água das plantas poder escorrer.
Pregue cada vaso com 2 pregos na tábua de madeira, um ao lado do outro.
 Figura 5. Passo 1 da Horta Cisne
Passo 2: Colocando a mangueira na horta
Coloque a mangueira apoiada na tábua de madeira bem acima dos vasos para que a água do sistema de
irrigação caia sobre as plantas. Prenda a mangueira com pedaços de arame ao redor da madeira, nos
espaços entre os vasos e nas pontas.
Na ponta final da mangueira, dobre e coloque um arame bem forte para evitar sair água.
Com uma agulha, faça 3 furinhos nas 4 partes da mangueira que estão posicionadas acima dos vasos.
A outra ponta da mangueira será conectada ao recipiente de água, conforme descrito no próximo passo.
DICA: Caso queira deixar a horta ainda mais bonita, esse é um bom momento para pintar as
garrafas da maneira que preferir. Assim que estiverem secas, continue os passos.
Para a maior durabilidade da madeira, aconselhamos que passe óleo queimado antes de pintar.
 Figura 6. Passo 2 da Horta Cisne
Passo 3: Fazendo o recipiente de água
Pegue outra garrafa para ser o recipiente de água. Na tampinha da garrafa faça um buraco com um
instrumento pontiagudo (espeto de churrasco, por exemplo), e com a ajuda de uma tesoura, aumente o
tamanho do orifício de modo que seja possível passar a mangueira por dentro, mas bem apertado para não
vazar. Coloque a outra ponta da mangueira conectada a esta garrafa através da tampinha.
Ao final, faça uma abertura no fundo do recipiente de água, que será por onde colocará a água. Atenção:
Manter uma tampa nesta abertura para evitar a entrada de mosquitos.


 Figura 7. Passo 3 da Horta Cisne
Passo 4: Preparando a terra e plantando
Coloque uma camada de pedrinhas que ajudará o excesso de água a escorrer pelos buracos feitos no fundo
do vaso. Depois coloque uma camada de terra de 3 dedos acima das pedrinhas. Se for plantar as sementes,
coloque-as um dedo abaixo da terra. Se for plantar as mudas, abra buraquinhos na terra e coloque 1 muda
por vaso para dar espaço para elas crescerem.
Coloque água no recipiente e sua Horta Cisne já está funcionando!
DICA DO QUE PLANTAR: Na Horta Cisne é possível plantar a mesmas ervas que a Horta Serpente e
também verduras com raízes maiores, como beterraba, cenoura, alho, rabanete, etc.DICAS PARA MANTER SUA HORTA SEMPRE BONITA E EM BOM FUNCIONAMENTO:
 Verifique se o sistema de gotejamento está funcionando. Não se esqueça de encher o recipiente de
água sempre que preciso.
 Verifique se não há nenhum vazamento nas tampas da garrafa ou na mangueira.
 Coloque um pouco de grama e folhas secas sobre a terra, entre as plantas, para manter o solo úmido.
 Aproveite para usar o seu próprio lixo orgânico para adubar a horta atravês da compostagem, como
detalhado no próximo tópico. O adubo orgânico é o mais rico em nutrientes e fará sua horta crescer
com mais qualidade.
 Se tiver novas idéias, aproveite para criar novos tipos de horta que facilitem o plantio e sejam mais
adaptadas para sua casa. Compartilhe com seus amigos e conosco!
 Se precisar de ajuda, procure os amigos de Dois Palitos que já fizeram suas hortas, ou mande-nos um
e-mail: fernandamaschietto@gmail.com, mmmiramontes@gmail.com ou lucasdeabreu@globo.com.
DICAS DE COMPOSTAGEM:
A compostagem é uma maneira de transformar o lixo orgânico (restos de alimentos, borra de cafe, folhas
secas, cinzas, etc) em adubo. A compostagem contribui para reduzir a quantidade de lixo que se produz e
se acumula, e também resulta em um composto orgânico cheio de nutrientes e que pode ser usado para
adubar hortas. A transformação de materiais orgânicos em adubo ocorre independente de nossas ações por
ser uma ação natural, porém, podemos acelerar essa produção ao inserir minhocas no sistema.
Onde Fazer: Uma das maneiras de se fazer a compostagem é separar um grande recipiente onde se
coloca todo o lixo orgânico desperdiçado. Pode ser uma caixa grande com abertura em baixo ou mesmo
pneus usados um em cima do outro. Em ambos os casos, é necessário deixar um espaço aberto ou de fácil
acesso ao sistema, na parte de baixo por onde o adubo será retirado. Uma boa opção é colocar tijolos
embaixo dos pneus ou caixa. É importante que o sistema fique em um local aberto e arejado, como o
quintal ou fora da casa, possibilitando uma fácil e rápida limpeza.
Montando o Sistema: Dentro deste recipiente coloque, inicialmente, uma mistura de esterco, folhas secas
e lixo organico junto com minhocas (As minhocas californianas são as mais eficientes para decompor os
alimentos e transforma-los em adubo. Pode-se começar com uma pequena quantidade de minhocas e elas
se reproduzirão rapidamente contanto que haja constante abastecimento do sistema com resto de materiais
orgânicos).
Que Tipo de Lixo Organico Colocar: Pode-se depositar restos de alimentos, como restos de frutas,
verduras, cascas de ovos, borra de cafe (lixo mais umido), cinzas, serragem, guardanapos, folhas secas
(lixo mais seco). É importante manter um ambiente equilibrado, ou seja, nem muito úmido nem muito
seco para que as minhocas possam se reproduzir e fazer seu trabalho. Não se preocupe pois se elas
estiverem sendo bem alimentadas, elas não sairão do recipiente!
Atenção: Não coloque alimentos fritos e cozidos ou mesmo materiais como aluminio e vidro.
Funcionamento: Depois de organizado o sistema, coloque o lixo orgânico na sua composteira conforme
a rotina da sua casa (diariamente ou semanalmente). Com o tempo, o adubo vai sair pela parte de baixo.
Recolha este material orgânico e use para adubar seu jardim ou hortas!
#vitor

Vamos falar um pouco de sustentabilidade.

  

 O termo "sustentável" provém do latim sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar, cuidar). Segundo o Relatório de Brundtland (1987), o uso sustentável dos recursos naturais deve "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas". (Wikipédia)





 


O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento, a uma pequena comunidade (a exemplo das ecovilas), até o planeta inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja:



§  ecologicamente correto


§  economicamente viável

§  socialmente justo

§  culturalmente diverso
#valdecy

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Espaço das Hortas tem como objetivo melhorar o interior de apartamentos e também pequenos espaços, indicando nossos produtos e sempre conscientizando a importância de estar saboreando um alimento saudável e nutritivo. A missão da nossa empresa é trazer a ideia de customizar o seu ambiente de uma maneira diferente, para que todos possam ter suas hortas trazendo mais vida, saúde e bem estar. Os seus valores são a organização, educação, respeito, pontualidade e além de tudo fazer com que os funcionários estejam satisfeitos com os nossos serviços e sempre motivados. 
                      
                                       Aprenda a plantar para sua planta crescer bonita . 



. Uma boa drenagem depende de furos no fundo do vaso. Utilize um caco de telha para fazer uma “casinha” sobre o furo para que a argila não o obstrua e interrompa a drenagem da água.
2. Coloque uma camada de pedras (brita) para cobrir o fundo do vaso e auxiliar a drenagem. Isso também evitará que a terra vaze pelos furos.
3. Deposite uma camada de areia grossa para construção para auxiliar no escoamento da água e evitar doenças nas raízes.
4. Coloque uma camada de composto orgânico misturado com húmus de minhoca e um pouco de areia para melhorar a fertilidade da terra. Para ervas e temperos o solo deve ser mais arenoso.
5. Acomode a muda no vaso (mantendo a terra que envolve as raízes) e preencha quase até a borda do vaso com mais composto orgânico, de forma que deixe a muda bem firme.
6. Regue até a água escoar pelos furos do fundo do vaso. Se a terra assentar, adicione mais composto orgânico. Faça uma cobertura com folhas secas, casca de pinus ou pedriscos. Isso ajuda a manter a umidade e evita a compactação do solo.

Lembre-se que sua pequena horta também precisa de manutenção. Regue as plantas com freqüência (de acordo com a umidade do local onde você mora), evite colocá-las em locais com vento em excesso e certifique-se que as mudas tomam de 4 a 6 horas de sol por dia. Com certeza elas crescerão lindas e os almoços para família e amigos terão um toque especial!
#Karoline#

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Beleza singela

Revista Natureza

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Rosa, pequena e levemente perfumada, esta orquídea se destaca pela delicadeza de suas flores

Texto: Ana Luísa Vieira – Fotos: Valerio Romahn -

Se você gosta de exclusividade, a orquídea leptotes (Leptotes pohlitinocoi) merece um lugarzinho no seu jardim. Embora seja endêmica da região serrana da Bahia, a espécie ainda é comercializada em pequena escala no mercado brasileiro – se comparada a outras orquídeas da mesma família. O motivo é seu descobrimento relativamente recente: a planta foi descrita pela primeira vez apenas em 2004.
 
Os atrativos da espécie são muitos, a começar pelas flores lilás-róseas, que medem apenas 4 cm de diâmetro. Delicadas e muito ornamentais, elas surgem na primavera e são pendentes, assim como as folhas longas e roliças.
 
Outro diferencial da espécie é o fato de ela apresentar múltiplos caules, algo pouco comum entre as orquídeas. Seu tamanho – entre 10 cm e 15 cm de altura – também é menor que o de boa parte das plantas do gênero.
 
Na Natureza, a leptotes é encontrada em abundância na Serra do Padeiro, na Bahia, que oferece à espécie duas das características que ela mais aprecia: clima tropical e altitude entre 500 m e 800 m. Já nos jardins, devido ao hábito pendente, ela costuma ser presa aos caules de árvores e palmeiras. Também pode ser cultivada em placas de fibra de coco,
engradados e cestas de madeira.

  • Como cultivar

Apesar do porte reduzido, a leptotes é rústica e não requer muitos cuidados. Segundo Lúcia Morimoto, do Orquidário Colibri, a espécie deve ser cultivada sob meia-sombra, em ambientes claros e bem ventilados. As regas podem ser diárias – ou a cada dois dias –, mas sem encharcar o solo. Por isso, se a espécie for plantada em vasos, é importante que o substrato seja bem drenado. A adubação segue o padrão da maior parte das orquídeas: NPK 20-20-20 uma vez por semana e adubo orgânico a cada dois meses.
 
De acordo com a bióloga Angélica Biazoto, a leptotes não é muito sujeita a pragas e doenças. “Se a planta tiver boa procedência e receber os cuidados adequados, não há com que se preocupar”. As mudas de leptotes custam cerca de R$ 15.

#vitor
porque plantar?

Aqui estão alguns dos motivos para você plantar não uma,
mas várias árvores, e ajudar a natureza!
Uma árvore adulta pode absorver do solo até 250 litros de água por dia. Imagine como elas poderiam ajudar para não ocorrerem tantas enchentes, das quais matam e deixam muitas pessoas sem casas! Junto com toda essa água absorvida, muitos nutrientes de matérias orgânicas (como as fezes dos animais) são absorvidos pelas raízes e transformados através da fotossíntese, em alimento para a toda a planta. Por sua vez, folhas, frutos, madeira e raízes servirão de alimento para diversos seres vivos. Os animais por sua vez, irão defecar o que comeram, e as folhas e frutos que não serviram de alimento caem no solo.
Folhas, frutos e fezes de volta ao solo, e todo o ciclo recomeça.
A camada de folhas que se formam a baixo das árvores, servem de berço para as sementes, e para proteger o solo dos pingos da chuva. Cada pingo de chuva que cai diretamente no solo, causa erosão. A erosão do solo pode ser prejudicial em vários casos:
Em rios: A erosão leva terra e areia para o leito (fundo) do rio, fazendo com que o rio fique mais raso, com menor capacidade de guardar água, causando a falta de água nos meses de pouca chuva, além da morte dos peixes.
Para o Solo: A erosão leva embora as sementes que poderiam germinar e recompor a vegetação natural. Ou seja, solo desprotegido tende a continuar desprotegido.
Para os animais: A erosão pode levar embora ninhos de animais que os fazem no chão, e tampar os de diversos outros animais, matando os filhotes que estão dentro. Além do mais, sem vegetação e frutos para alimenta-los, eles vão embora ou morrem de fome.
Para os lençóis freáticos: Os solos sem vegetação, por não terem raízes e minhocas para deixa-lo fofo, não tem uma boa absorção de água. Além do mais, como não há barreiras para a água, ela vai embora rapidamente, não dando tempo para a água da chuva penetrar no solo. Com isso os lençóis freáticos secam, acabando assim com muitos rios e conseqüentemente com nossa água potável.
A copa das árvores também protege o solo da chuva direta, sem contar que suas raízes seguram firmemente o solo. As raízes de árvores que estão nas beira de rios, aparecem as vezes dentro do rio, parecendo cílios. Essas raízes além evitarem a erosão, servem de casa para muitos animais. Por causa destes cílios, a mata próxima aos rios é conhecida pelo nome de Mata Ciliar.
Uma árvore pode transpirar por suas folhas, até 60 litros de água por dia. Este vapor se mistura com as partículas de poluição do ar, e quando se acumulam em nuvens, caem em forma de chuva. Portanto, as árvores ajudam também na retirada de poluentes do ar! Além do mais, este vapor ajuda a equilibrar o clima da região. Isso é facilmente percebido em parques e floretas que tem seu clima mais fresco.
Outro ponto que podemos notar até mesmo em parques no meio de grandes cidades, é o silêncio! As árvores formam uma parede que impede a propagação dos ruídos. Cercas vivas estão sendo muito utilizadas hoje em dia para criar ambientes mais silenciosos e aconchegantes (além de bonitos).
Se ainda assim, você ainda não se convenceu de que deve plantar árvores
espere para saber mais...
Sombra: ah que delícia uma boa sombra ! Não é ? Bem, se levarmos em conta a devastação e a não preocupação do reflorestamento, pode se preparar para sair de casa de guarda sol, pois a previsão é de que em 2030 nossas matas vão acabar !
Madeira: Se você não tem nada de madeira na sua casa pode enviar seu nome para colocarmos no livro dos recordes. O mercado madereiro é um dos que mais cresce no Brasil. Muitas empresas são clandestinas, e pouca gente se preocupou em saber se a madeira que está comprando é autorizada ou não. Se você usa madeira, por que não ajudar plantando ?
Papel: Não sei se você sabe, mas não há no mundo país que tenha um substituto para o papel vindo da madeira de árvores, sendo produzido em larga escala ! Preocupante ? Então imagine quantas árvores você já usou e vai usar só com papel !
Oxigênio: Você respira ? Bem, pode não conseguir mais daqui alguns anos. A poluição gerada pelas grande cidades estão desequilibrando a quantidade de oxigênio no mundo ! E uma novidade: Estudiosos afirmam que florestas muito antigas, que já atingiram seu equilíbrio, produzem a mesma quantidade de gás carbônico (liberado a noite) que a de oxigênio. E que florestas jovens, para poder crescer, liberam muito mais oxigênio do que gás carbônico. Isso significa que plantar uma árvore é produzir oxigênio !
Frutas: Quem não gosta de uma boa fruta ? Mas não pense que elas são produzidas em laboratório. Elas chegam à sua mesa, pois árvores às produziram. E se você fizer as contas deve ter gasto com frutas o bastante para ter mais de 100 pés de cada fruta que você gosta. Mesmo porque o gasto em se ter uma árvore é quase zero.
Fauna: Que delícia ouvir o canto dos pássaros logo de manhã ! Pois então ! Plante uma árvore perto de sua casa e ouça o resultado! Se você estiver em zona rural, ou próximo à alguma floresta, ainda poderá receber a visita de diversos animais da fauna brasileira.
#vitor

Como plantar girassol

Girassóis
Girassol - imagem original: Yovko Lambrev - Licença Creative Commons
O girassol (Helianthus annuus) é uma planta nativa da América do Norte que normalmente atinge de 1 m a 4 m de altura, embora existam cultivares com menor tamanho e cultivares que podem atingir maior altura, podendo chegar a quase 8 m. Seus grandes capítulos florais o tornam uma planta apreciada em jardins e como flor de corte, existindo um bom número de cultivares para estes objetivos. Os frutos secos (cipselas) contêm sementes que podem ser consumidas cruas ou assadas, e podem ser usadas para fazer farinha ou para a extração de óleo vegetal. As sementes, o farelo resultante da extração de óleo e a folhagem podem ser utilizados na alimentação de aves e outros animais.
Para o cultivo de girassóis ornamentais, veja também o artigo sobre o girassol em jardim.info
Plantação de girassol
O girassol pode ser cultivado em uma ampla gama de regiões climáticas, embora cresça melhor com temperaturas entre 20°C e 30°C - imagem original: National Rural Knowledge Exchange - Licença Creative Commons

Clima

A temperatura mínima durante o ciclo de cultivo não deve ser inferior a 5°C, sendo melhor que não fique abaixo de 10°C. O Girassol também cresce bem com temperaturas elevadas, podendo tolerar até mesmo temperaturas próximas a 40°C. No entanto, ventos fortes e tempestades podem causar danos as plantas, diminuindo a produtividade.

Luminosidade

Cultive com iluminação solar direta. Esta planta precisa receber luz solar direta ao menos por algumas horas diariamente.
Cultivar vermelho de girassol
Há muitos cultivares de girassol, que variam no tamanho da planta e no tamanho, na forma e na cor das flores - imagem original: nociveglia - Licença Creative Commons

Solo

O solo deve ser bem drenado, profundo, fértil e rico em matéria orgânica. Esta planta é bastante tolerante quanto ao pH do solo, mas o ideal é que esteja entre 6 e 7,5.
Cultivar Teddy Bear de girassol
Girassol ornamental "Teddy Bear" - imagem original: digital cat - Licença Creative Commons

Irrigação

Irrigue com a frequência necessária para que o solo seja mantido úmido, mas sem que permaneça encharcado. Contudo, plantas bem desenvolvidas podem suportar breves períodos de seca.
Mudas de girassol
Mudas de girassol. Embora seja possível semear em sementeiras, o recomendado é semear o girassol diretamente no local definitivo do cultivo - imagem original:energyandintensity - Licença Creative Commons

Plantio

Embora as sementes de qualquer cultivar de girassol sejam comestíveis, deve-se escolher um cultivar de acordo com o objetivo do plantio. Por exemplo, para a produção de óleo vegetal, deve-se escolher cultivares apropriados para esse fim, que possuem um maior teor de óleo nas sementes. Cultivares ornamentais muitas vezes são menos produtivos que os cultivares selecionados para a produção de sementes.
As sementes geralmente são semeadas diretamente no local definitivo, a uma profundidade de 2 a 4 cm, pois as mudas de girassol geralmente não toleram bem o transplante. Caso sejam semeadas em sementeiras ou em copinhos feitos de papel jornal, faça o transplante assim que as mudas possam ser manuseadas sem sofrer danos, mas antes que as raízes ocupem todo o volume do contêiner. As sementes germinam normalmente em uma ou duas semanas.
O espaçamento entre as plantas varia conforme o cultivar e as condições locais de cultivo, mas geralmente pode ser usado um espaçamento de 80 cm entre as linhas de plantio e 40 cm entre as plantas. Para cultivares ornamentais pequenos, 20 a 30 cm entre as plantas é o suficiente, e para cultivares gigantes pode ser necessário um espaçamento de até 1 m entre plantas.
O girassol pode ser cultivado em vasos grandes, mas neste caso o ideal é plantar apenas cultivares ornamentais anões ou os cultivares de menor tamanho.
Capítulo floral do girassol
Capítulo floral do girassol. Note a grande quantidade de pequenas flores presentes em um capítulo floral, que são avidamente visitadas por abelhas - imagem original:jespahjoy - Licença Creative Commons

Tratos culturais

Retire plantas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes no início do plantio.
Dependendo da região e do tamanho da plantação, pode ser necessário colocar alguma proteção contra as aves, pois estas podem se alimentar das sementes e diminuir ou mesmo arruinar a colheita.
Do mesmo modo que para muitas outras culturas agrícolas, não é aconselhado plantar o girassol consecutivamente no mesmo local, devido a maior probabilidade de surgirem problemas com doenças quando o plantio é feito seguidamente na mesma área.
Capítulo floral do girassol com suas sementes
Capítulo floral do girassol com suas sementes - imagem original: brusselsfarmer2 - Licença Creative Commons

Colheita

A colheita pode ser feita geralmente de 70 a 90 dias após o plantio, embora isso possa variar com o cultivar e as condições de cultivo.
A colheita manual dos capítulos florais pode ser feita quando estes estão com uma coloração castanho-clara. É possível atrasar a colheita, mas é preciso levar em conta que o consumo das sementes por aves e outros animais podem levar a perdas significativas.
Sementes de girassol
#vitor

Horta em vaso: você pode plantar

Confira este projeto inspirador e os passos para acertar no plantio


Preparar receitas e chás com ervas colhidas no quintal é especialmente saboroso: elas estão sempre frescas, livres de agrotóxicos e seu cultivo pode render bons momentos de descontração. A falta de um canteiro de terra não é problema. Em vasos, as plantas se desenvolvem muito bem e, de quebra, compõem arranjos ornamentais.AGRADO ÀS SENSAÇÕES
Como um jardim das delícias, a horta tem seu quê de sedução. Encanta pelas cores, pelas texturas e pelos aromas. Por isso, o paisagista Gilberto Elkis, autor do projeto que ilustra esta reportagem, sempre dá um tratamento ornamental a esse tipo de espaço. "Mesmo em uma varanda pequena ou em um quintal que tenha outras plantas, o interessante é criar um novo ambiente para as ervas", diz. Neste caso, ele optou por plantá-las em vasos, e não em canteiros, e mandou fazer uma plataforma para elevar os recipientes de cerâmica. Flores foram associadas aos temperos. A lavanda, junto ao alecrim e à sálvia, dá origem a uma atmosfera francesa. Prefere outro estilo? "Em uma horta caipira, por exemplo, não podem faltar coentro e louro", sugere.

POR ONDE COMEÇAR

Antes de montar sua horta, é preciso escolher bem o local. Para crescerem viçosas, as hortaliças precisam de sol por, no mínimo, quatro horas diárias. "Com pouca luz, as plantas ficam vulneráveis ao ataque de pragas", explica Silvia Jeha, do viveiro Sabor de Fazenda, em São Paulo. Resolvida essa premissa, qualquer cantinho está de bom tamanho. Mesmo em uma parede, em cerca de 1 m², é possível colocar três jardineiras. "Procure apenas escolher recipientes de pouca profundidade e pendure-os de modo desalinhado. Assim, o de cima não atrapalha a incidência de sol no de baixo", indica Silvia. Planejar compras em uma loja de jardinagem é o segundo passo. Serão necessários suportes, terra adubada, areia, argila expandida ou manta de drenagem, pedriscos ou casca de pínus e, claro, mudas. Conheça as principais características de algumas delas abaixo.
 

Alecrim
Assim como o manjericão e a pimenta, ele forma uma touceira e pede vasos redondos e fundos, entre 30 e 40 cm de profundidade. Em recipientes rasos, não dura mais do que uma colheita. 

 

Orégano
A raiz pouco profunda o libera para ser plantado em vasos e jardineiras menores. Faz um bom casamento com tomilho, alecrim e segurelha, uma espécie bastante usada na culinária francesa. 

 

Hortelã
Deve ser plantada sempre sozinha. "Suas raízes são agressivas. Ou matam as plantas próximas ou sofrem por falta de espaço", diz o agrônomo Marcelo Noronha, da Minha Horta, em São Paulo.
 

Tomilho
É ótima companhia para o louro. "Você pode plantar o louro no centro do vaso e o tomilho como forração", ensina Silvia Jeha. Ambos aceitam o plantio em recipientes pequenos.

 

Manjerona
Temperos rasteiros, como ela e a capuchinha, vão bem em jardineiras de 15 a 20 cm de profundidade. Por serem resistentes, estão entre os mais fáceis de cultivar. 

SEGREDOS DO SUCESSO
As recomendações a seguir vão colaborar para que sua horta mantenha-se viçosa pelo máximo de tempo possível.

• Misture espécies com moderação. Nem todas se dão bem e, no vaso, o estresse é maior, pois os nutrientes acabam logo. "Um bom kit é o de sálvia, tomilho e alecrim, com 15 cm entre eles. Todos gostam de pouca água e terra arenosa", diz Silvia Jeha. 

• Antes de regar, perfure a terra com o dedo. Se estiver úmida, não molhe. Se precisar regar, ponha água até escorrer pelo dreno. 

• Escolha vasos com mais de um furo de drenagem. "Após 20 minutos da rega, o ideal é que a terra não continue muito úmida. O excesso de água aumenta os riscos de fungos e doenças, que prejudicam as raízes", afirma Marcelo Noronha.

MANUTENÇÃO CERTEIRA

A cada três meses, coloque o equivalente a uma mão de adubo em cada planta e revolva a terra com cuidado para não prejudicar a raiz. Lembre que uma horta em vasos dura de seis meses a um ano. Quando o ciclo da planta chega ao fim, é aconselhável trocá-la por outra. Se antes havia hortelã, agora plante cebolinha, por exemplo. Essa prática confunde as pragas.

O VASO EM CAMADAS

Forre o fundo do recipiente com cacos de cerâmica ou argila expandida. Por cima, coloque manta de drenagem ou uma camada de areia grossa, que facilitam o escoamento da água. Cubra com terra adubada. Cavoque e deposite a muda. Por fim, para manter o solo úmido, forre com casca de pínus ou folhas secas.
#vitor

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

como plantar porongo ou cabaça

Cabaça ou porongo
Cabaça ou porongo - imagem original: Bùi Thụy Đào Nguyên - Licença Creative Commons
O porongo (Lagenaria siceraria) é também muito conhecido como cabaça, e isso causa muitas vezes confusão, pois esse nome popular também é usado para uma outra planta muito diferente, a espécie arbórea Crescentia cujete, também chamada de árvore-da-cuia.
O porongo ou cabaça é uma trepadeira vigorosa, cujos ramos podem crescer de 3 até 10 m de comprimento. Há uma grande variedade de formas e tamanhos de frutos nesta espécie, que é uma das mais antigas plantas cultivadas pela humanidade, sendo cultivada há pelo menos oito mil anos. É também a única planta herbácea que era cultivada tanto no velho mundo quanto no novo mundo antes das viagens marítimas dos europeus à América. Sua longa história de cultivo dificulta a determinação de sua origem, mas pesquisas recentes indicam que pode ser uma planta originária do sul da África.
Os frutos, que podem variar de pequenos e arredondados a grandes e compridos, indo de uma dezena de centímetros a mais de um metro de comprimento, são usados para a confecção de recipientes (por exemplo, a cuia de chimarrão no sul do Brasil e em outros países do sul da América do Sul), instrumentos musicais (por exemplo, o sitar indiano), e para a confecção de artesanato (por exemplo, os mates burilados do peru).
Tanto os frutos imaturos quanto as sementes, as folhas jovens e as pontas dos ramos podem ser consumidos. Os frutos imaturos de algumas variedades cultivadas são mais apropriados para o consumo do que os frutos de outras, sendo que algumas variedades cultivadas na Ásia são consideradas como as de melhor qualidade para o consumo. As folhas jovens e pontas de ramos podem ser consumidas cozidas ou refogadas. Os frutos imaturos podem ser preparados de muitas formas diferentes, como por exemplo, fritos ou cozidos, e podem ser usados em sopas e conservas, ou até mesmo para fazer suco. Porém, frutos invulgarmente amargos devem ser descartados, sendo impróprios para o consumo, especialmente na forma de suco, pois podem apresentar uma alta concentração de cucurbitacinas, que são substâncias tóxicas. Normalmente o consumo dos frutos é totalmente seguro, mas pode haver uma alta concentração destas substâncias tóxicas em plantas cultivadas sob condições inadequadas, como baixa fertilidade do solo, solos muito ácidos, pouca disponibilidade de água e altas temperaturas, ou em frutos armazenados de forma inadequada.
As flores desta espécie são brancas, havendo flores masculinas e femininas separadas na mesma planta. As flores femininas já contêm um pequeno fruto na base da flor (na verdade o ovário da flor, que se desenvolverá no fruto após a polinização). As flores masculinas têm apenas uma longa e fina haste (o pedúnculo floral, que nas flores femininas é mais curto). As flores se abrem ao anoitecer e podem continuar abertas por várias horas durante o dia seguinte. As flores são polinizadas principalmente por mariposas durante a noite, mas também podem ser polinizadas por abelhas, besouros e mamangabas ou mamangavas, durante a manhã.
Porongo ou cabaça
Há uma grande variedade de formas e tamanhos de cabaças ou porongos - imagem original: Jamain - Licença Creative Commons

Clima

É cultivada praticamente em todas as regiões de clima tropical e subtropical do mundo, e pode ser cultivada em qualquer região livre de geadas e temperaturas muito baixas, embora cresça melhor com temperaturas entre 18 e 30°C. Em regiões mais frias, pode ser cultivada durante os meses mais quentes do ano, e em estufas, se necessário.

Luminosidade

Necessita de luz solar direta.
Porongo ou cabaça cultivada em estufa
Mesmo sendo uma das plantas da família da abóbora que melhor suportam temperaturas relativamente baixas, a cabaça ou porongo cresce melhor em clima quente - imagem original: C T Johansson - Licença Creative Commons

Solo

O solo deve ser bem drenado, e o ideal é que seja leve, fértil e rico em matéria orgânica. Esta planta é tolerante quanto ao pH do solo, mas o ideal é um pH entre 6 e 7.

Irrigação

Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, porém evitando que permaneça encharcado.
Porongo ou cabaça cultivada em um caramanchão
A cabaça ou porongo pode crescer sobre cercas, treliças ou caramanchões - imagem original: duydinhca - Licença Creative Commons

Plantio

A cabaça ou porongo é propagada a partir de suas sementes. Abra covas de 30 a 45 cm de profundidade, adube conforme a necessidade de forma a suprir as deficiências nutricionais do solo e volte a fechar. Semeie de duas a cinco sementes por cova a uma profundidade de 1 a 2 cm no solo já preparado. Também é possível semear em sementeiras, sacos para mudas ou pequenos vasos, e transplantar as mudas quando atingirem de 15 a 20 cm de altura. Em condições adequadas, a germinação pode ocorrer em menos de uma semana.
O espaçamento recomendado entre as plantas varia bastante com a variedade cultivada e com o método e as condições de cultivo, podendo ir de 2 a 4 m entre as linhas de cultivo e de 1 a 3 m entre as plantas, sendo menor para o cultivo tutorado e maior para o cultivo rasteiro.
Flor de porongo ou cabaça
Flor de cabaça ou porongo - imagem original: Glenn - Licença Creative Commons

Tratos culturais

Esta planta pode ser cultivada sem tutoramento, com os ramos crescendo sobre o solo, mas o ideal é cultivá-la de forma que possa crescer sobre cercas, treliças ou caramanchões, para aumentar a produtividade por área e para que os frutos não fiquem em contato com o solo.
Retire com cuidado as ervas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes, pois as raízes desta planta são relativamente superficiais.
Se não houverem insetos para fazer a polinização, esta pode ser realizada manualmente, colhendo flores masculinas e tocando estas levemente nas flores femininas, de forma que as anteras cobertas de pólen entrem em contato com o estigma da flor feminina. Também é possível usar, por exemplo, um pincel de cerdas macias para transferir o pólen das flores masculinas para as flores femininas.
Porongo ou cabaça
A cabaça ou porongo também pode ser cultivada sem tutoramento, crescendo rasteira - imagem original: Ting Chen - Licença Creative Commons

Colheita

O início da colheita dos frutos destinados ao consumo ocorre a partir de 60 a 120 dias após o plantio. Os frutos destinados ao consumo são colhidos ainda verdes e imaturos, sempre deixando alguns centímetros da haste (pedúnculo) presa ao fruto para que se conservem por mais tempo. A colheita deve ser feita com frequência para que os frutos não passem do ponto ideal de colheita, podendo ser realizada, por exemplo, a cada 3 ou 4 dias.
Os frutos podem levar dois ou três meses para amadurecer e secar. Quando o fruto amadurece a polpa seca e a casca endurece, ficando oco. Os frutos totalmente secos, que quando são agitados apresentam sementes soltas em seu interior, podem ser cortados ou perfurados, permitindo assim que as sementes sejam retiradas, efetuando-se uma raspagem do interior do fruto para soltar todas elas. Neste estágio as cabaças estão prontas para serem utilizadas na confecção de recipientes, instrumentos musicais, etc.#vitor